Um dos últimos assuntos discutidos em sala de aula, foi sobre a questão dos jogos eletrônicos. Foi colocado em discussão se os jogos eletrônicos prejudicam o rendimento dos alunos, uma vez que tradicionalmente os jogos eletrônicos são associados ao sedentarismo. Durante muito tempo discutiu-se que os jogos eletrônicos não permitem o desenvolvimento físico dos alunos, por ser jogados em uma posição que não permitem movimentação do corpo. Diante disso, as empresas de jogos aprimoram seus modelos, sempre apoiados nos recursos tecnológicos que a todo momento são atualizados, e criaram modelos em que a movimentação é uma constante. Entretanto, com todos esses avanços, pais e a maioria dos educadores ainda repudiam os jogos por acreditarem que não desenvolvem o intelecto dos alunos. A questão que paira nesse tema, não é a aversão aos jogos, mas a negação dos jogos eletrônicos. Até porque quando se trata de jogos de xadrez o pensamento é outro, uma vez que esse tipo de jogo é muito valorizado na nossa cultura e é visto como um meio de desenvolver a capacidade de refletir das pessoas.
Eu, enquanto uma pessoa que gosto de jogos eletrônicos, mas nem por isso deixo de realizar outras atividades, acredito que os jogos eletrônicos não são um problema. Pelo contrário, pode ser um artifício para trabalhar algum conteúdo em sala de aula, ou até mesmo só como forma de entretenimento. O problema não são os jogos eletrônicos, o problema maior é o de usa-los com excesso!